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O Perfeito O Ideal

O perfeito 
O ideal 
Isto para mim, é algo.
Não é banal, pode até ser fatal.

Com erros se aprende,
Batendo com a cabeça na parede,
Ou se parte a cabeça, 
Ou a parede.
Obsessões tendem para 
Ser abrasivas.
Positivas?
A que custo?
Mais do que o preço do meu cuspo.

Divisões da circunferência, perfeitas, rentáveis, estáveis, algumas...
As abelhas, que vivem em colmeias são comunidades. De seres que estabilizam o nosso planeta, o impacto é essencial, mutadas, foram usadas, como abelhas africanizadas, agora na América têm as vespas asiáticas. Pobres coitadas, delas e das pessoas que ficaram afectadas. O que fazes e como ages terá sempre um impacto. Pensa duas vezes só podes agir e falar uma.
Perfeito para quê?  
A ciência muda todos os dias, as conclusões não  são  definitivas, as teorias tornam-se relativas, contextos são agora relativos. Cafés, bombas de gasolina, manifestações, mares de gentes sem máscara, os vírus, estes também mutam. As pessoas lutam, a que custo, de a palavra se virar contra o Orador e este levar com silêncio e cuspo.

Os ciclos continuam, um acaba outro é introduzido com o abrir de uma janela, o indivíduo vê a luz esta bate no corpo presente, este resiste, é um todo, a cabeça comanda. Acaba e começa tudo de novo.

Perfeição, é uma lição para quem quer acabar sem colhão, perdão pela ilusão. O corpo é que paga, sempre. De alma presente, Preciso, Quero, Faço, Palhaçadas para continuar. Mas se me magoam e não me pedem perdão, percam-se na vossa ilusão, fora da minha noção. Para se perder, desiste-se.
Desistir, arrepender e sofrer, é vocabulário que não quero que faça parte do meu ser.

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Sílvia Leite

Tenho 24 anos, sou Portuguesa e Algarvia de Loulé. Cresci até aos 13 anos no Algarve, tendo a dança sido a minha atividade extracurricular de eleição. Participei várias vezes no Concurso de Artes Infantis e Juvenis de Albufeira. Aos 15 anos, em Lisboa, concluí que não queria mais dançar. Então, ingressei em artes, na Escola Artística António Arroio, onde descobri três novas formas, nas quais tenho muito gosto em me expressar, Cenografia, na A.A , o Teatro no Teatro da Garagem e a Escrita, principalmente explorada em diários gráficos. Concluí o décimo segundo ano aos 21 anos, simultaneamente já começara carreira em Restauração. Aos 22 anos descobri a Performance através da participação num curso, FOR Dance Theater, na Companhia Olga Roriz. Recentemente, já com 23 anos, retornei ao Algarve, a Portimão. Continuei a trabalhar em Restauração e frequentei aulas de Alemão, nível 1, através do IEFP. Retornei a dançar e a fazer teatro, mais profissionalmente através do Dancenema, acrescentando que faço intenção de iniciar currículo académico universitário aprofundando os meus conhecimentos em termos históricos, culturais e artísticos, ansiando ser Criadora Intérprete

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