Tudo Aquilo
Tudo aquilo que sou,
Tudo aquilo que fui,
Nos teus braços
Nunca longe de mim.
Eram estrelas
Ao invés de olhos
E seda
Ao invés de mãos.
Eram possibilidades
E sonhos sem fim,
Um mar sem horizonte,
Um amor sem fim.
Tudo aquilo que sou,
Tudo aquilo que fui,
Agora descoberto
Me aperto.
Um olho vale um olho,
Um dente o seu equivalente,
Mas a bondade, essa
Só vale maldade.
Com um sorriso te vi,
Através de folhas,
Numa impressão
Escassa em expressão
Que enganou e levou o coração.
Tudo aquilo que fui
Tudo aquilo que já não sou,
Tudo aquilo que quis sonhar
Tudo aquilo que ficou por alcançar...
Francisco Carmo
Sou um jovem que ama arte, e que ambiciona viver dela. Faço arte desde de que me lembro e vou fazer arte até deixar de me lembrar, e aí vai ela falar por mim.