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If You Expect You Might Wanna Learn to Forget or Else You’ll Learn to Regret

If you expect you might wanna learn to forget or else you’ll learn to regret 

Abraça não desgraça, na Vida tudo passa.
Embrace don’t disgrace, keep the pace cause life, ain’t a race.
If you expect 
You’ll regret 
Better to forget 
What was bad 
Find a new point of view 
There’s always something to learn.

Entenderes a diferença, entre achar e saber vai ajudar-te a sobreviver. 
Lutar para se continuar a falecer.
Bebe e banaliza 
Pára, não analisa 
A mente ainda paralisa.

Viver é sofrer 
Custa...e 
É raro 
Trazer prazer 
Mas quando vem não deixa ninguém 
Refém, é para mim
O belo e raro 

Queima-te 
Há que sentir
Para se aprender
Tem que se viver e errar 
E assim se aprende a lutar 

Queima-te 
Vê e aprende a ser 
Só aí é que vais 
Saber o que realmente queres 
Viver 
Aprende 
Experiência não se Vende 

Desarma-te,
Aprende a viver sem sofrer 
Leva o desapontamento sem dor 
Aprende a desistir,
A assumir 
sem presumir, o que vai sair 
Vais ver que vais sobreviver.

Deixa ir 
O que há de ser 
Há de vir 
Não te padeças nem te aborreças 
Quanto mais quiseres 
Menos ás de ter 
Não se esquece 
Mas não me parece que impor 
Há de dar fim à dor.

Viver com pavor 
Só te irá fazer ver o horror 
Cego pelo fruto bruto, do desejo.

Tanto humano, que causa tanto dano, escolhe desumanidade, tem falta de paciência e outra coisa,e integridade, humanidade também.

O mundo não está bem perdido 
Vê-se o olhar sofrido 
Mas observa-se o fogo ardente 
De quem quer ser, e é 
Potente.
Traduz-se pela chama 
Da alma de quem ainda o ama
Mesmo quem ainda o trama,
O mal que pelo qual 
Tanto mundo 
Se rege e escolhe o que seja 
Herege por quem não o protege.
Deixa tudo passa 
O tempo não doma, e
Nada retorna.

Não te atormentes com 
O que já aprendeste. 
Sabes?sente o chão e 
Lembra-te de viveres com a essência da Terra, 
Respira com ela.
Esta, vai-te ajudar a lembrar de como 
Ser.

Quando te aperceberes 
Já vai ser tarde 
A vida continua, e já 
Nada ficará a altura.
Muda a postura, e fica 
A costura, da tua ferida 
Da tua partida. 

Alma ardida 
De uma vida sentida
Armadura de queratina 
E uma estrutura partida 
ao menos já sabia que a vida ia ser fodida 

Os entretantos é que 
Trazem os encantos 
Esquecerei o carinho latente dos teus braços 

Grito e digo, que 
Escolho o que não me convém 
Porque sei que serei 
Alguém que vive sem desdém 
Quem a si se retém 
Vive preso.

Vou-me deixar ser 
Convencer pelo que podia ser 
Vou-me deixar sonhar, porque senão 
Não me ia deixar viver 
Iria me deixar corroer 
E perderia a vontade de ver 
O que poderia Ser.
Com menos 
Sou mais 
Fico mais segura 
Na vida e no que esta é
Para mim 
Arte 
Ser 
Viver 
O nu Humano 
O bom o mau 
O todo 
Somos sim pontos 
A andar por espaços 
Entre estações 
Captamos por cinco formas 
Esta, 
Realidade.
Repetimos 
Com sentido 
Formas em que já vivemos no passado 
Repetimos assim a nossa realidade 
De várias formas e feitios 
Somos padrões, 
Que deixam borrões,
Captadas em ilusões 
Às vezes escolhemos desilusões,
Só se não, escolhermos viver a emoção, 
Não chegarmos ao fundo das questões
Se nos prendermos 
Nas ilusões das noções criadas nas espirais, fatais 
Que podem ser apenas banais. 

Concluo que nada devo concluir 
Isso é uma interpretação sobre arte 
Válida, porque assim escolho dizer 
Sobre pássaros
Que nem a jaula vêem
Não quero sofrer por quem não quer ver 
O cego por escolha 
O bêbado
Que bebe e que não sabe porque assim o faz 
Por aquele que é capaz 
É rapaz 
E escolhe desistir 
A mim não me afecta 
Mas eu sou as minhas escolhas 
Quando não tenho 
Terei que me queixar 
Quando tiver não irei muito falar. 
Bem, acho que já me estou a enfadar 
Por isso deixo o silêncio assentar 
E o pássaro voar…

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Sílvia Leite

Tenho 24 anos, sou Portuguesa e Algarvia de Loulé. Cresci até aos 13 anos no Algarve, tendo a dança sido a minha atividade extracurricular de eleição. Participei várias vezes no Concurso de Artes Infantis e Juvenis de Albufeira. Aos 15 anos, em Lisboa, concluí que não queria mais dançar. Então, ingressei em artes, na Escola Artística António Arroio, onde descobri três novas formas, nas quais tenho muito gosto em me expressar, Cenografia, na A.A , o Teatro no Teatro da Garagem e a Escrita, principalmente explorada em diários gráficos. Concluí o décimo segundo ano aos 21 anos, simultaneamente já começara carreira em Restauração. Aos 22 anos descobri a Performance através da participação num curso, FOR Dance Theater, na Companhia Olga Roriz. Recentemente, já com 23 anos, retornei ao Algarve, a Portimão. Continuei a trabalhar em Restauração e frequentei aulas de Alemão, nível 1, através do IEFP. Retornei a dançar e a fazer teatro, mais profissionalmente através do Dancenema, acrescentando que faço intenção de iniciar currículo académico universitário aprofundando os meus conhecimentos em termos históricos, culturais e artísticos, ansiando ser Criadora Intérprete.

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