​voltar ao índice

Igual Nada é e Jamais Será

Os mesmo direitos, o mesmo pagamento, 1963
O mesmo dia e tempo para todos
A mesma Terra,
Resultados díspares, escolhas e caminhos
Trabalhos e investimentos diferentes,
Para um bem estar comum.
Tempo
Porque é que eu não consigo estar bem ?
Talvez seja melhor retroceder.
Como e quem,
Escolho ser,
Não afirmo,
Direita ou esquerda,
Certo ou errado.
Apenas dizendo.
Sou um indivíduo,
Que faço parte de um colectivo.
Não sou efectiva,
É essa a minha escolha.
O meu corpo a minha escolha.
Não se vive a vida do próximo.
Respeito é merecido,
A meu ver, isso é algo que alguns ainda tem a aprender.
Eu tenho o meu passado, mas
Escolho recordar o que foi bom,
E aprender com o que foi avarento para mim.

Individualismo, no sentido em que pode ser algo benéfico para um bem estar comum, ou seja, tanto a nível de comunidade como a nível sociedade. No presente, em 2020, existe um grande impacto na cultura causado por uma Era Feminista. Considero isto muito interessante. Não falo por ninguém sem ser por mim própria, e pelo que consigo observar e vivenciar, reparo que esta informação está a ter um certo impacto no público. Considero que de acordo com algumas conversas que tenho vindo a ter, com homens, noto que ainda há muito que terá que mudar em termos de local de trabalho e na rotina diária, onde muitos indivíduos foram já assediados (se não voltarem a ser) da mesma forma em que a mulher sofreu e foi oprimida.

Todos temos direitos, se cumprirmos o nosso dever. Merecemos respeito e orgulho.
Ego é vital para o bem estar para que possamos merecer/conquistar os nossos direitos.

Move-te Indivíduo, escolhe, como e quem queres Ser. O meu corpo a minha tela. Se presenciares algo de errado, Fala, Diz, mas considera que tu és a tua escolha. Assédio é  violência. É ERRADO! Seja física ou emocional é ERRADO!

A sociedade está doente e é necessária uma mudança.

Não tenho medo, preciso de agir! Para cada ação há uma repercussão. O meu corpo, a minha tela. O meu silêncio, a minha escolha.

A meu ver a sociedade é algo de Indivíduos para indivíduos. Somos privilégio. O que valorizas mais? O material?... Ou vida, animais, entranhas intersticiais humanas? Quais são os teus valores morais, o que é que os media te conseguiram inserir no teu tutano? Quantos conseguem afirmar que são humildes, sem porem o Ego à frente gritante?! Estou aqui, preciso de ser aceite tornando-me parte de um grande todo, mutando para uma papa homogénea, como alguns neurónios.
Pré-Feitos, Ready made.

​voltar ao índice

Sílvia Leite

Tenho 26 anos, sou Portuguesa e Algarvia de Loulé. Cresci até aos 13 anos no Algarve, tendo a dança sido a minha atividade extracurricular de eleição. Participei várias vezes no Concurso de Artes Infantis e Juvenis de Albufeira. Aos 15 anos, em Lisboa, concluí que não queria mais dançar. Então, ingressei em artes, na Escola Artística António Arroio, onde descobri três novas formas, nas quais tenho muito gosto em me expressar, Cenografia, na A.A , o Teatro no Teatro da Garagem e a Escrita, principalmente explorada em diários gráficos. Concluí o décimo segundo ano aos 21 anos, simultaneamente já começara carreira em Restauração. Aos 22 anos descobri a Performance através da participação num curso, FOR Dance Theater, na Companhia Olga Roriz. Recentemente, já com 23 anos, retornei ao Algarve, a Portimão. Continuei a trabalhar em Restauração e frequentei aulas de Alemão, nível 1, através do IEFP. Retornei a dançar e a fazer teatro, mais profissionalmente através do Dancenema, acrescentando que faço intenção de iniciar currículo académico universitário aprofundando os meus conhecimentos em termos históricos, culturais e artísticos, ansiando ser Criadora Intérprete.

Anterior
Anterior

Um Dia Vou Roubar-te a Noite

Próximo
Próximo

Irás Sempre Cruzar a Mesma Rua